Foram divulgados novos estudos que comprovam a monitorização da pegada de carbono das rolhas de cortiça da Amorim Cork, em conformidade com a norma ISO 14067. Os estudos divulgados cobrem já 60% do portefólio da Amorim Cork – desde as rolhas naturais e técnicas para vinhos tranquilos ao segmento dos espumantes – e são validados por uma entidade certificadora externa, a APCER – Associação Portuguesa de Certificação, reforçando o compromisso com a transparência e a credibilidade.
A norma ISO 14067, “Gestão ambiental – Pegada de carbono dos produtos”, centra-se na avaliação e comunicação da quantidade de gases com efeito de estufa (GEE) libertados durante o ciclo de vida de um produto. Estes gases incluem o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e outros, que contribuem para o aquecimento global e as alterações climáticas. Esta norma oferece uma metodologia consistente para medir, reportar e verificar a pegada de carbono dos produtos, incluindo o sequestro de carbono associado ao solo.
Esta abordagem foi adotada devido à variabilidade de mercados, modelos de distribuição, ciclo de vida das rolhas de cortiça, garantindo uma avaliação robusta e comparável do impacto ambiental de cada produto. O acesso a informação clara e transparente sobre a pegada de carbono dos produtos permite escolhas mais informadas, promovendo padrões de consumo responsáveis e conscientes.
Vedante Sustentável
Em cada rolha de cortiça analisada, a natureza e a inovação combinam-se para garantir uma pegada de carbono negativa. Salientando a relevância destes estudos não só para a indústria da cortiça, mas para o setor vitivinícola, António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, destaca: “Os novos estudos de pegada de carbono, verificados pela APCER, atestam que a rolha de cortiça continua a ser um forte aliado para os produtores de vinhos tranquilos, espumantes e fortificados, pois, além das suas caraterísticas naturais e técnicas ímpares, contribui de forma relevante para reduzir a pegada de carbono global das embalagens de vinho, em comparação com os vedantes alternativos”. Lembrando que na origem da rolha está uma floresta sem par, que tem o potencial de sequestrar 73 toneladas de CO2 por cada tonelada de cortiça produzida, António Rios de Amorim acrescenta: “Na Corticeira Amorim trabalhamos diariamente no desenvolvimento de soluções mais sustentáveis, em alinhamento com uma estratégia contínua de redução do impacto ambiental dos nossos processos, a par da preservação do ecossistema único que são as florestas de sobreiros.”
Os estudos agora divulgados revelam que todas as rolhas de cortiça analisadas apresentam, de modo consistente, pegadas de carbono negativas de -28,72gCO2eq/rolha até -56,4gCO2eq/rolha. Resultados que sublinham o papel relevante das rolhas de cortiça na mitigação das alterações climáticas e na promoção de práticas ecológicas, contribuindo para a descarbonização do setor vinícola. Estes resultados confirmam com clareza que uma rolha de cortiça não só requer pouca energia para ser produzida, como também remove ativamente mais carbono do que aquele que emite ao longo do seu ciclo de produção – desde o descortiçamento até ao acabamento. Para os produtores de vinho, as implicações são significativas. Esta vantagem torna a rolha de cortiça num forte aliado na descarbonização do setor vitivinícola e permite que a pegada de carbono global da embalagem do vinho se reduza significativamente, quando comparada com a utilização de vedantes alternativos.