Inovação na Floresta

Amorim Florestal

A Corticeira Amorim aplica-se na descoberta, avaliação e implementação das melhores práticas relacionadas com o montado de sobro. De resto, e com o objetivo de contribuir para a vitalidade da floresta de sobreiros, de incrementar as disponibilidades de matéria-prima e de assegurar a qualidade dos produtos de cortiça, a empresa tem em curso um ambicioso Projeto de Intervenção Florestal (PIF).

No princípio era o sobreiro

Lançado no ano de 2013, o PIF é financiado na íntegra pela Corticeira Amorim e desenvolvido em parceria com produtores florestais, reputadas instituições académicas e científicas nacionais e internacionais e autoridades locais.

O propósito último do PIF é incrementar em 7% a área de floresta de sobro em Portugal nos próximos dez anos.

O futuro do montado

O PIF engloba diferentes áreas de atuação estratégicas organizadas em quatro grandes vetores: sequenciação do genoma do sobreiro; melhoramento do sobreiro; desenvolvimento de sistemas de irrigação otimizados; e combate a pragas e doenças. Ora, entre os projetos de investigação entretanto implementados no terreno, destaque para o Regasuber, que permitiu a primeira plantação de 5,7 hectares de sobreiros irrigados monitorizada por especialistas, para o Goregacork, que ensaiou, testou e avaliou modelos de silvicultura de sobrevivência do sobreiro em cenários de alteração climática, e para o Genosuber, que descodificou a sequenciação do genoma do sobreiro. Iniciativas que recolheram dados fisiológicos, funcionais e estruturais relevantes para a etapa seguinte: a plantação de 250 hectares de sobreiros na Herdade da Venda Nova.

Um total de 105 mil árvores agarradas à terra no concelho de Alcácer do Sal desde dezembro de 2019 beneficiadas por um sistema de fertirrega que, entre outras ferramentas tecnológicas, conta com o apoio de uma estação meteorológica que mede a evapotranspiração, a velocidade do vento e o tempo de folha molhada. O propósito último do PIF é incrementar em 7% a área de floresta de sobro em Portugal nos próximos dez anos. Cerca de 50 mil hectares de novas plantações a que corresponderá um acréscimo de 35% de produção de cortiça, conseguido através do aumento da capacidade de resistência da espécie, da redução do primeiro ciclo de extração da cortiça e de um melhor aproveitamento do terreno com o incremento da densidade de árvores por hectare. Paralelamente, é um sólido contributo no combate às alterações climáticas considerando que o montado de sobro é um relevante sumidouro de CO2, um regulador de ciclos hidrológicos e um promotor da biodiversidade.

A equipa de Investigação & Desenvolvimento e Inovação (I&D+i) da Amorim Florestal procura igualmente contornar a escassez de mão-de-obra na floresta, reduzir custos associados à extração, e acelerar processos.

Nesse âmbito, desenvolveu um sistema mecânico que possibilita extrair mais rapidamente a cortiça com menos desgaste físico para o descortiçador, potenciando 25% de ganhos de produtividade no descortiçamento.

Enquanto maior produtor mundial de rolhas de cortiça, a Corticeira Amorim assume também como prioridade capital o estudo, investigação e melhoramento das metodologias que garantam a superior, consistente e inviolável qualidade do seu produto premium. A empresa assumiu, dessa forma, o desafio de erradicar os defeitos sensoriais da cortiça, tendo obtido resultados que reforçam a sua liderança. Na verdade, a Corticeira Amorim foi pioneira na aplicação com êxito de métodos preventivos e curativos contra a contaminação da cortiça pelo TCA (tricloroanisol), quer através de uma melhor escolha, seleção e armazenamento das pranchas, quer através de sistemas de tratamento como o CONVEX, o Rosa (Rate of Optimal Steam Application) e o Inos.

I&D e Inovação por unidade de negócio

Atenção, o seu browser está desactualizado.
Para ter uma boa experiência de navegação recomendamos que utilize uma versão actualizada do Chrome, Firefox, Safari, Opera ou Internet Explorer.