1966-69

Expansão da base industrial

No período entre 1966 e 1969 verifica-se a aquisição e criação de várias empresas, em Portugal e no estrangeiro, algumas das quais em países interditos durante a Guerra Fria. Destacam-se a Inacor - Indústria Transformadora de Aglomerados de Cortiça, S.A., direcionada para a produção de aglomerado expandido de cortiça; a Itexcork - Indústria de Transformação e Exportação de Cortiça, Lda.; e a fundação da Corticeira Amorim Algarve, Lda., na cidade de Silves, vocacionada para a produção de aglomerados negros utilizados em isolamento térmico, acústico e vibrático. Com as novas empresas, a Corticeira Amorim consegue expandir a sua base industrial, alargar a estratégia de verticalização e reforçar o objetivo da internacionalização. De resto, é neste período que também tem lugar a inauguração da filial em Viena (1967). A abertura da Gerhard Schiesser GmbH dinamiza as relações com os antigos países da União Soviética.

Incorporação de borracha - CorkRubber

A Corticeira Amorim regista um crescimento notável da produção de granulados e aglomerados brancos. Investe em projetos inovadores de incorporação destes materiais com a criação de uma unidade específica para produção de parquet, outra para a produção de artigos decorativos e outra ainda para soluções que incorporam misturas técnicas de cortiça com borracha (CorkRubber). A produção de CorkRubber iniciar-se-ia com sucesso em 1973. No Algarve, a Corticeira Amorim Algarve, Lda. é responsável pela produção de cerca de 8% do mercado de aglomerados negros.

1963
Início da produção de granulados e aglomerados de cortiça

Criação de uma unidade industrial vocacionada para a produção de granulados e aglomerados de cortiça (unidade que daria origem à atual Amorim Cork Composites). O objetivo é transformar 70% dos desperdícios resultantes da produção de rolhas pela Amorim & Irmãos, Lda. em grânulos, e estes em valiosos aglomerados, puros e compostos, com os quais passa a ser possível produzir um conjunto de novas aplicações em cortiça.

1962
Portugal maior produtor de matéria-prima

Portugal consolida-se como o maior produtor mundial de cortiça (matéria-prima). Nesta altura, cerca de 80% dessa produção é exportada em bruto e transformada noutros países.

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