Para além das Políticas formais e dos sistemas de gestão que materializam a integração da sustentabilidade na Corticeira Amorim, a condução da atividade segundo um modelo de gestão sustentável contempla ainda abordagens de gestão para as áreas de:
Sociedade
A Corticeira Amorim, ciente do seu papel nas Comunidades em que se insere, patrocina várias causas, numa grande diversidade de áreas, como a ação social e o apoio à criança, a deficientes e idosos, a educação, o ambiente e as atividades culturais, entre outras.
A Corticeira Amorim não tem posições assumidas quanto a políticas públicas nem participa em lobbies, excetuando no que diz respeito à proteção do sobreiro, à preservação do montado, à promoção do setor da cortiça, à certificação de sistemas de gestão florestal e à remuneração dos serviços ambientais do montado, procurando diretamente ou através de associações/organizações em que participa, a definição de políticas públicas que salvaguardem estas e outras matérias de Desenvolvimento Sustentável.
Como resultado da presença em diferentes comunidades, a Corticeira Amorim apoia diversas associações nacionais e internacionais representativas dos mais variados tipos de Stakeholders, nomeadamente associações comerciais e empresariais, centros de investigação e outros organismos da sociedade civil.
Serviços do Ecossistema e Combate às Alterações Climáticas
O montado de sobro é de extrema importância económica não apenas pela produção de cortiça, como também pelo valor social e ambiental dos inúmeros serviços prestados nomeadamente na fixação do carbono e, consequentemente, no combate às alterações climáticas.
O contributo da empresa para a manutenção, preservação e valorização do montado de sobro passa pelas seguintes linhas de orientação:
- Rolhas de cortiça são mais amigas do ambiente (PwC/Ecobilian 2008);
- Estudo da pegada de carbono da rolha Neutrocork (PwC 2018);
- Estudo da pegada de carbono da rolha de cortiça (EY 2019);
- Estudo pegada rolha de vinho espumante (EY 2019).
- Estudo da pegada de carbono da rolha Advantec (EY 2020);
- Estudo da pegada de carbono da rolha Twin Top Evo (EY 2020);
- Estudo da pegada de carbono da rolha de espumante aglomerada (EY 2020);
- Estudo da pegada de carbono da rolha TopSeries natural com cápsula de madeira (EY 2020);
- Estudo da pegada de carbono da rolha TopSeries neutro com cápsula de madeira (EY 2020);
- Estudo da pegada de carbono da rolha TopSeries natural com cápsula de plástico (EY 2020);
- Estudo da pegada de carbono da rolha TopSeries neutro com cápsula de plástico (EY 2020);
- Estudo da pegada de carbono do pavimento Amorim Wise Inspire 700 HRT (EY 2020);
- Estudo da pegada de carbono do pavimento Amorim Wise Inspire 700 SRT (EY2020);
Otimização de recursos na transformação da cortiça
A otimização da utilização e consumo da cortiça em todo o ciclo produtivo é uma das estratégias de sustentabilidade preconizadas da Corticeira Amorim. Os subprodutos gerados durante o processo produtivo das rolhas, ou a cortiça que não reúna características adequadas para a sua produção, são incorporados noutras aplicações de elevado valor acrescentado. A parte que não é passível de ser incorporada em produtos é valorizada como fonte de energia, a biomassa, neutra em matéria de emissões de CO2.
Não existem por isso desperdícios ou resíduos de cortiça - nada se perde, tudo é valorizado. Hoje, como sempre, existe por parte da Corticeira Amorim um esforço contínuo, nomeadamente em matéria de I&D, para a otimização do valor acrescentado de toda a matéria-prima.
A mesma filosofia de valorização da matéria-prima cortiça motivou a empresa a desenvolver uma iniciativa inédita de reciclagem de rolhas, que começou em Portugal e conta já com a forte adesão de países de cinco continentes.
Ambição estabelecida pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas
A Corticeira Amorim alinhou a sua estratégia de sustentabilidade de acordo com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), cruzando-os com as suas áreas materiais de atuação.
A estratégia de sustentabilidade da Corticeira Amorim encontra-se particularmente alinhada com 12 dos 17 ODS.
Compromissos Voluntários
Carta de Princípios do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal)
O BCSD Portugal integra a rede mundial do WBCSD - World Business Council for Sustainable Development e em Portugal agrega e representa mais de 90 empresas que se comprometem ativamente com a adopção de políticas e práticas de sustentabilidade.
A Corticeira Amorim subscreveu, em novembro de 2017, a Carta de Princípios do BCSD, que estabelece os compromissos fundamentais de sustentabilidade que as empresas subscritoras, voluntariamente, adotam para si próprias e que procuram estender à sua cadeia de valor, na esfera da sua influência. A carta incentiva os subscritores a irem além do cumprimento das normas legais, adotando políticas e práticas reconhecidas e alinhadas com padrões de gestão éticos, sociais, ambientais e de qualidade, em qualquer contexto da economia global.
Assim, tal como os demais subscritores, a Corticeira Amorim:
A carta pode ser consultada em:
http://www.bcsdportugal.org/wp-content/uploads/2017/12/Carta_Principios_BCSDPortugal.pdf
Carta de Princípios do Porto Protocol
O Porto Protocol é uma iniciativa de Adrian Bridge, presidente do grupo The Fladgate Partnership, que na origem juntou mais de oito dezenas de empresas na partilha e no debate de soluções para combater as alterações climáticas e minimizar os seus impactos.
Para o lançamento mundial da iniciativa, teve lugar no Porto a Climate Change Leadership Porto Summit 2018 que reuniu inúmeras personalidades, com destaque para Barack Obama, ex-Presidente dos EUA, Mohan Munasinghe, prémio Nobel da Paz em 2007 e Irina Bokova, ex-diretora geral da Unesco.
A cimeira trouxe a debate o tema das alterações climáticas bem como as soluções para mitigar este problema. Foi, também, apresentado o Porto Protocol e a sua Carta de Princípios, visando criar sinergias entre empresas comprometidas no combate às alterações climáticas e conscientes que, com o seu exemplo, podem influenciar outras entidades em torno da causa.
Os membros do Porto Protocol comprometem-se a orientar a sua atividade através de bons princípios ambientais, assim como a executar projetos que melhorem a sustentabilidade das respetivas organizações. O Porto Protocol prevê ainda o desenvolvimento de parcerias entre os aderentes, a possibilidade de disseminar ideias e de fornecer acesso a ferramentas de aprendizagem, relatórios e know-how produzidos por entidades oficiais.
Mais informação pode ser consultada em: https://climatechange-porto.com/porto-protocol/.