Eliminar resíduos e a poluição, manter produtos e materiais em uso e regenerar sistemas naturais são os três princípios por detrás da economia circular (de acordo com a Ellen Macarthur Foundation). Este conceito vem desafiar constantemente as empresas e a sociedade em geral, a valorizar a reutilização dos produtos e materiais e a contribuir, dessa forma, para a mitigação das alterações climáticas e para a regeneração dos ecossistemas.
Aplicar os princípios da economia circular por meio da redução dos resíduos, prolongar a vida dos materiais e a regeneração dos sistemas naturais é o objetivo do programa Sustentável por natureza para a Economia Circular.
Este objetivo, assente sobre o pilar estratégico Promover as caraterísticas ambientais dos produtos e das florestas de sobreiro, encontra-se alinhado com a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, nomeadamente com os ODS: nº8 - Trabalho digno e crescimento económico; nº 12 - Produção e consumo sustentáveis.
O Programa define como metas qualitativas para 2030, aplicáveis a todo o perímetro de sustentabilidade:
A principal matéria-prima da Corticeira Amorim é a cortiça. Durante o processo de produção na Corticeira Amorim, 100% da cortiça é aproveitada, até os mais pequenos grânulos são usados como importante fonte de energia.
A Corticeira Amorim tem, assim, implementado um processo de produção integrado que permite e promove a reutilização de todos os subprodutos associados ao processamento de cortiça - “nada se perde, tudo é valorizado”, é uma das principais estratégias, e desafios da Empresa, desde 1963, para terminar com desperdícios ou resíduos de cortiça, otimizando-se, assim, o valor acrescentado de toda a matéria-prima.
A estratégia de valorização da cortiça motivou o desenvolvimento de iniciativas de reciclagem de rolhas de cortiça com forte adesão nos cinco continentes.
Para além do aproveitamento total da cortiça, e sempre que é viável, a Corticeira Amorim opta pela utilização de materiais reciclados de outras indústrias, poupando recursos naturais existentes no planeta e reduzindo os problemas associados à sua eliminação.
Esta gestão do consumo de materiais só é possível graças às características da matéria-prima - cortiça, cujo seu aproveitamento pode ser integral e permite promover sinergias com outros materiais ou subprodutos de outras indústrias, alargando a diversidade de aplicações.
A abordagem da Corticeira Amorim para com a gestão de resíduos encontra-se alinhada com a hierarquia de gestão de resíduos, nomeadamente na prevenção (redução dos resíduos gerados), reutilização, reciclagem, valorização e eliminação. Os materiais são cuidadosamente selecionados e os resíduos pré-consumo são incorporados de forma eficiente no processo produtivo ou encaminhados para programas de reciclagem.
Reciclar produtos o fim do ciclo de vida
A abordagem à economia circular da Corticeira Amorim não se limita à fase de produção. Para isso, colabora com programas de recolha seletiva de rolhas de cortiça para reciclagem, transformando-as em granulados para novos produtos. Esta prática aumenta a vida útil dos materiais e reduz a dependência de recursos virgens, promovendo o fecho do ciclo de vida da produção de rolhas e a criação de um novo fluxo de matéria-prima.
Nas unidades industriais licenciadas em Portugal para a reciclagem de cortiça, a Corticeira Amorim recebe rolhas e outras aplicações de cortiça em fim de vida para tratamento e trituração. O material é transformado em granulados e incorporado em produtos “não rolhas”.
A estratégia de valorização da cortiça motivou o desenvolvimento de iniciativas de recolha de rolhas para reciclagem de rolhas de cortiça com forte adesão em diversos países.